segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Iron Maiden: curiosidades sobre o álbum "Live After Death"


Minha jornada pela música começou por volta de 1985/1986, com uma fita K7 que tinha as seguintesmúsicas gravadas em um dos lados: Judas Priest - "Breaking the Law"; Iron Maiden - "The Number of the Beast"; Scorpions - "Blackout" e "Rock You Like a Hurricane"; e também Ozzy Osbourne - "Paranoid". Eu escutava a fita diariamente, e a música que mais me chamava a atenção era a do Iron Maiden, com a sua narrativa inicial.
Assim sendo, naturalmente o próximo K7 de que consegui uma cópia foi com a gravação do álbum Live After Death, que até hoje é considerado como um dos mais marcantes álbuns ao vivo da história. Lembro das primeira audições, onde algumas músicas chamavam mais a atenção do que outras por terem partes marcantes, as introduções com o vocalistaBruce Dickinson "gritando" os nomes das músicas, os famosos e imortais gritos de "Scream for me Long Beach" e pela pronta resposta do público. Inesquecível para quem estava iniciando no mundo do rock.
As gravações desse álbum foram feitas durante a turnê World Slavery Tour, para a divulgação do álbum Powerslave, em dois lugares: Long Beach Arena (EUA) e Hammersmith Odeon (UK), com capacidade aproximada de 14.000 e 5.000 pessoas respectivamente. No total, foram oito apresentações nas seguintes datas: 08, 09, 10 e 12 de outubro de 1984 no Hammersmith Odeon, e 14, 15, 16 e 17 de março de 1985 no Long Beach Arena. (Lembrando que entre essas datas, o Iron Maiden se apresentou no Rock in Rio 01, no dia 11 de janeiro de 1985, entre o Whitesnake e o Queen, que encerrou aquela noite).
Algumas curiosidades são para a capacidade (um tanto quanto modestas) das casas em comparação aos shows que a banda faz hoje em dia, e que foram oito apresentações, onde o produtor Martin Birch pode gravar diversas vezes a banda ao vivo e condensar os principais momentos tanto no disco como no vídeo, lançado simultaneamente.

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